A Exposição de Paulo Neves, com o título “Santas”, belas esculturas em madeira, com configurações onde o sagrado está sempre presente, organização do CCAM, com o apoio da Camara Municipal e da junta de Freguesia de Monserrate, esteve patente ao público no período de 11 de Fevereiro a 4 de Março.

No dia de abertura, pelas 11,00 horas, a Voz da Tribo, grupo aberto de poesia dramatizada, a funcionar no âmbito do CCAM, com coordenação cénica de José Escaleira, juntou, para além do coordenador, os actores Armanda Santos, João Bartolomeu, José Filgueiras, Manuel Alberto Silva, Marisa Cambão, Matos Lisboa e Raquel Amorim. Estes, em espaços bem definidos, desde o pátio da igreja de S. Domingos até ao interior dos seus claustros, local da exposição, numa combinação harmoniosa, declamaram poemas seleccionados por Maurício de Sousa dos poetas António Correia de Oliveira, Diogo Bernardes, Gonçalves Crespo, José Augusto Mourão, José Régio, José Tolentino de Mendonça, Manuel Alegre e Miguel Torga. A assistência rendeu-se ao espectáculo e premiou os actores com uma vibrante e prolongada salva de palmas. 

O Padre Armando, responsável pela Paróquia de Monserrate, manifestou também o seu vivo agrado e convidou o grupo para novas iniciativas com o mesmo enquadramento, neste local. Também o Artista Paulo Neves se sentiu muito sensibilizado, referindo que um espectáculo do género, nunca tinha acontecido nas muitas exposições que tem realizado, tanto em Portugal como no estrangeiro.