Através das suas edições “À Bolina”, um projecto editorial que, por protocolo recentemente estabelecido, tem a coordenação do Centro Cultural do Alto Minho, esta Autarquia acaba de dar à estampa mais um dos seus folhetos, tipo literatura de cordel. 

Desta vez o tema abordado são as Festas da Senhora da Agonia em 1928. Foi a partir dos arquivos do Aurora do Lima que se tornou possível a publicação de dois curiosos textos, o programa das festas em oitavas líricas, do darquense Herculano Pita, e um trabalho em prosa sobre as cruzes da Senhora d’Agonia, da responsabilidade de Luís Figueiredo da Guerra, uma figura ilustre da nossa cidade.

A partir deste trabalho, especialmente do programa das festas em oitavas líricas, é possível sentir as características e a dimensão desta grande Romaria há 80 anos atrás.

O envolvimento da cidade nas suas festas e o entusiasmo nacional que as mesmas já nessa época proporcionavam bem exigem que o trabalho e o esmero imperem no tempo presente.