INSTANTES: CONFRONTAR A HISTÓRIA EM STAUFEN IM BREISGAU
“A criação do belo é uma acção que transforma a eterna insatisfação do homem na certeza dos limites do saber. E é na consciência desses limites que devemos construir a fraternidade e a liberdade. E só depois temos a possibilidade de uma estética da verdade. Como diria Goethe: "Só a arte permite a realização de tudo o que na realidade a vida recusa ao homem." Está aí a imortalidade!”
Corpo de Célia Meira | Com apresentação do Escritor Porfírio Silva
Desenho e texto: uma ponte que supera infinitas distâncias
A família dos Silva Ramos
“Dizem que meu avô, Carolino Ramos – que não conheci – era um exímio artista plástico. Hábil também na prática do tiro desportivo e nas artes de muralismo, gesso, decoração, entalhe e marcenaria. Quando tive a oportunidade de conhecer tios e primos, numa viagem que realizei há anos a Portugal, pude dormir num quarto em que os móveis foram produzidos por ele, que me fitava circunspecto de um retrato na parede...”
Uma excelente exposição. De visita obrigatória.
23 ANOS DE TEATRO NO DISTRITO DE VIANA
“No CDV, continuamos a fazer teatro para milhares de pessoas que contribuem para que o Governo de Portugal, através da Direção-Geral das Artes, volte a reconhecer, o mais rapidamente possível, que o Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana, os seus Públicos, os contribuintes da região e distrito de Viana do Castelo, assim como todos aqueles que nos visitam, merecem voltar a contar com o apoio da tutela para a atividade de criação artística e desenvolvimento de audiências para o teatro que o CDV desenvolve, desde 1991, a partir do magnífico Teatro Municipal Sá de Miranda, em Viana do Castelo.
Obrigado Viana! Venham mais 23!”
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AS ARTES E OS PÚBLICOS
“Chegamos a um tempo em que, potencialmente, a liberdade criativa é imensa e a produção artística pode assumir linguagens muito diversas. Depois de termos relativizado os códigos mais estáveis de outros tempos. Depois de termos desvalorizado os padrões de avaliação mais superficiais da arte/habilidade. Depois de a arte se ter reinventado vezes sem conta à procura de nós e de si própria. Como estará o encontro entre as artes e os públicos?”

A VIANA QUE EU AMO
“O ambiente burguês de Viana do Castelo representava o Portugal mais retrógrado do tempo da ditadura do Estado Novo e, como tal, rapidamente se estabeleceu um divórcio radical entre a “sociedade” local e a minha pessoa. Mas, felizmente, os Estaleiros Navais eram uma ilha nesse ambiente opressivo, fingido e oco da “sociedade vianense”; e, aí, senti-me como peixe na água”
D. FREI, A SENHORA DE FÁTIMA E PASOLINI
“De facto, o mais importante neste “urso das montanhas” como diz, num elogio, Aquilino Ribeiro, foi o seu papel na Reforma católica, a vontade férrea na aplicação dos preceitos reformadores do Concílio de Trento, a luta que travou pela dignificação da igreja e de uma boa parte do alto e baixo clero – ambos com práticas abusivamente mundanas e pecaminosas –, a sua preocupação com os pobres, os órfãos e as viúvas”
AS ARTES E OS PÚBLICOS
“Chegamos a um tempo em que, potencialmente, a liberdade criativa é imensa e a produção artística pode assumir linguagens muito diversas. Depois de termos relativizado os códigos mais estáveis de outros tempos. Depois de termos desvalorizado os padrões de avaliação mais superficiais da arte/habilidade. Depois de a arte se ter reinventado vezes sem conta à procura de nós e de si própria. Como estará o encontro entre as artes e os públicos?”
PENSAR A CULTURA, A EDUCAÇÃO E A CRIAÇÃO DE PÚBLICOS
“Contextos formais, não formais ou informais de educação podem não só ensinar os jovens a manipular determinadas categorias de perceção e a exercer uma atividade criativa e crítica de receção, mas também proporcionar, em quantidade e em qualidade, a experimentação cultural aos estudantes, às suas famílias e à comunidade, seja como participantes ativos e intérpretes, seja como público”
Livro da saúde | Uma obra fundamental para compreender o estado do SNS em Portugal.
Parabéns, Orlando. Já sabemos que és imparável, mas o que a gente mais deseja é que não pares mesmo de escrever.
PAINT BALL OU DOSTOIVESKY?
“Cultura não é uma etiqueta fina a enfeitar a lapela, nem um entretenimento sofisticado para elites. Cultura é uma dimensão fundamental da formação e da identidade de cada um, independentemente da função social e profissional desempenhada. Num ambiente de valores saudável, o potencial de sucesso de um individuo será directamente proporcional à sua dimensão cultural. Não tenho nada contra o paint-ball mas acredito que o investimento no Dostoivesky tem, sem nenhuma dúvida, um retorno muito mais elevado”
“Para quem pretender estar minimamente informado sobre a saúde em Portugal, sobre o SNS e a sua defesa, sobre o que está feito e o que ainda está por fazer ou o que ainda pode ser melhorado neste domínio, sobre o que pensam os portugueses dos serviços de que dispõem e das discrepâncias entre os serviços de saúde público e do privado, é obrigatório ler esta pequena grande obra” |
D. FREI, O MEU SANTO LAICO (1ª PARTE)
“Podia citar muitos outros exemplos de figuras grandes e luminosas que resgatam um pouco os disparates inqualificáveis que os seres “humanos e racionais” vão cometendo.
Não alinhando pelo main-stream religioso de louvores a d. Frei, sendo-me (relativamente) indiferente que a Igreja Católica o tenha elevado à condição de beato. Contudo, a verdade é que encaro esta figura como um santo, sim, um santo, mas na minha acepção”
A CIDADANIA NA SAÚDE MENTAL
“A inclusão é uma poderosa ferramenta de promoção da saúde mental. Mas como operacionalizá-la? Através da participação social, do envolvimento na comunidade, do estímulo do bem-estar, da partilha do conforto, do estabelecimento de laços e de vínculos, do desenvolvimento cultural, do fomento da criatividade. As possibilidades são múltiplas e podem partir de qualquer ponto da cidadania”
Viana, o CDV e os ENVC
"Pela memória dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, em tudo quanto isso representa de positivo em termos sociais, laborais, culturais e humanos, convido-vos a virem assistir a este “Enquanto Navegávamos”, espetáculo de teatro de arte contemporânea a partilhar com todos vós, evocando um património imaterial que é de todos nós"
Conferência | Para não esquecer e compreender os efeitos da revolução de Abril.
CCAM. 35 ANOS A SERVIR A CULTURA
“O Centro Cultural do Alto Minho perfez, a 29 de Novembro, 35 anos de existência. Para traz está um activo percurso de vida cultural, suficientemente reconhecido pela cidade e pela região. Contudo, como todas as organizações similares, sofre deste alheamento governamental levado ao limite para com toda a actividade que visa valorizar culturalmente os cidadãos. Nunca foi fácil agir culturalmente, porque não basta a criatividade e a disponibilidade desinteressada de quem ama a cultura – nada se faz sem suporte financeiro, reduzido que seja, e sem públicos – mas nos tempos que correm as dificuldades estão a atingir o apogeu”

GIL EANNES - Um olhar impreciso
“O Gil Eannes foi o “Anjo da Guarda” e a “Misericórdia do Mar” de uma frota de mais de 70 navios, que salvou vidas de Alemães, Franceses, Italianos, Russos, Ingleses, Canadianos e sobretudo Portugueses. Foi conhecido até como o NAVIO MÃE DA FROTA BRANCA, pelo papel que desempenhou e que por todos era reconhecido”
“Foi pena que os autarcas do concelho, tantos eles são, primassem pela ausência. Estes debates são sempre ricos para fazer balanços e estimular aprendizagens, para minimizar más práticas, que sempre acontecerão. Bem andaríamos se debates destes se realizassem com regularidade, já que todos muito aprenderíamos, aperfeiçoar-se-ia a boa gestão autárquica, reforçar-se-ia a intervenção dos cidadãos na vida pública e melhoraria a cidadania” |