O Centro Cultural do Alto Minho abriu o debate sobre questões culturais com coluna própria no jornal "A Aurora do Lima". Na primeira crónica, a Presidente do CCAM explica as razões e objectivos da criação deste espaço. Está aberta uma análise cultural às quintas -feiras, dia de publicação do semanário, que promete.
A crónica desta semana do nosso Roda-Pé cultural, publicada no jornal “A Aurora do Lima”, não é para ser, muito ou pouco, comentada. A sua leitura e a reflexão que merece é que são relevantes. A jovem Marlene Ferraz, escritora de méritos e vianense de gema, justifica bem, mais uma vez, por que é tão premiada, apesar de, também, ser relativamente nova no campo da escrita.
A CULTURA EM PORTUGAL
“Olhando para o Portugal de agora, temos um povo escolarizado, muita gente com formação superior. Há famílias, e não são tão poucas como isso, em que os avós são analfabetos, os pais tem a primária ou pouco mais e os filhos um curso superior.
Mas que esta realidade não nos faça deitar foguetes”
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A nova crónica publicada na coluna Rodapé Cultural, da responsabilidade do CCAM, com direitos de cidadania outorgados pelo Director do jornal "A Aurora do Lima", é da responsabilidade do Prof. José Escaleira, cidadão multifacetado nas questões culturais. O nosso Zeca Afonso é aqui recordado com muita saudade. Mais uma boa crónica.
QUANDO A ARTE SE EXPLICA É UMA CHATICE.
“Deixa se ser mera contemplação. Mas quando o Lado Negro da Força vai dominando grande parte do nosso Universo, todos os Jedis devem usar os seus poderes para combatê-lo.E a arte é um poder com muita mais força do que por vezes nos ocorre. Este é o nosso tempo. O tempo de todos! Novos e velhos. Em conjunto. É altura de acções”.
Albert Camus
"Num mundo de gregos e troianos, seguir princípios e valores equivale a acabar proscrito por ambos os lados. Felizmente há quem não se preocupe com isso. Mais de 50 anos depois da sua morte, Camus é lido e admirado enquanto Sartre é, quando muito, estudado"
Um espectáculo que promete, em comemoração de uma data e de uma revolução que figurarão para sempre como um dos maiores marcos da história de Portugal.
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Ribeira Negra é uma das mais emblemáticas obras do Mestre Júlio Resende. O Poeta Eugénio de Andrade, suficientemente exigente quando fazia apreciações críticas em questões de ordem cultural, definia a Ribeira Negra como "o magnificente historial da miséria e da grandeza da população ribeirinha do Porto”. É sobre esta obra grandiosa, rememorando algumas peripécias por que a mesma passou, que nos escreve o Designer Carlos Torre na crónica desta semana, publicada no Roda-Pé Cultural, no Jornal “A Aurora do Lima”. Como o tema é a pintura, podemos dizer que estamos perante um artigo vivo, qual quadro de pinceladas fortes que adquirem velocidade e se interligam para conseguir um resultado deveras feliz.
CAMILO E VIANA
"Mais importantes, porém, foram as relações de Camilo com A Aurora do Lima. O Escritor colaborou neste jornal, entre finais de 1856 e 1858. Nele publicou crónicas, cartas, poemas, notícias e folhetins. A 7 de abril de 1857, Camilo entra para redator d’A Aurora. Passa a residir, então, em modesta casa situada em S. João d’Arga, recentemente destruída. Daquela que bem deveria ser a «Casa Vianesa de Camilo», que se saiba, nada resta. Será que a placa, em 1925 colocada na fachada, também serviu para engrossar o betão dos alicerces da nova moradia?... Se não, onde está? Não seria de colocá-la no Museu ou na Biblioteca, acompanhada de memória histórica e fotográfica?..."
Um Pintor de Viana. Um Artista nacional.
Depois de um longo interregno, a sua arte apresenta-se de novo na nossa cidade. Uma exposição de visita obrigatória. De 28 de Março a 20 de Abril.
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