![]() [Desta faceta do bairrismo não vem mal ao mundo, antes pelo contrário. Mas já vem mal ao mundo se o bairrismo incendeia guerras do “alecrim e manjerona”, que suscitam bravatas e animosidades e transformam em rivais inconciliáveis terras ou cidades que teriam toda a vantagem em irmanar-se em torno de objectivos comuns, em vez de, como acontece aos pardais no calor da briga, se distraírem com tais bravatas, deixando que o gato os coma a eles e ao quinhão em disputa. Outra cegueira do bairrismo é a competitividade exacerbada que tal paixão suscita e faz perder a noção da globalidade do bem comum e dos correspondentes projetos, em benefício de capelinhas egoístas. A distribuição e localização de equipamentos não pode ser realizada por critérios de bairrismo, mas de utilidade, de contensão de gastos, de funcionalidade e de optimização dos serviços prestados] |