![]() “Quando em 1992 me instalei na Bélgica, dela não conhecia muito mais do que outros dois “B”s: Bruxelas e Brel. Compositor, intérprete, poeta, orquestrador, encenador, actor, Jacques Brel colocava um empenho e uma entrega enormes em tudo o que fazia. Perdia peso nas sessões de gravação de tanto se mexer a interpretar, a ouvir, a dirigir e a repetir; terminava espectáculos suando em bica, com gotas escorrendo-lhe pelo rosto” |