![]() … “quando era homenageado, Manoel de Oliveira focou-se nas palavras que eu tinha alinhavado, dizendo: “Gostei muito do que disse aquele moço! É preciso abrir os olhos e o cinema serve para isso: ver o drama da vida!” Nunca esqueci o que senti ao ser tratado por “moço”. Perante aquele colosso, na arte e na idade, ser moço era ser aprendiz. Fiz esta promessa a mim mesmo: tens de ser sempre “moço”; tens de estar sempre disponível a aprender; caso um dia sejas reconhecido como mestre, nunca te esqueças de que és, para sempre, “o moço de Oliveira”! Abre bem os olhos e vê! Não te resignas ao sofrimento e à injustiça do mundo!” |