 “Todas as tardes, o escritor senta-se na esplanada do restaurante, contempla a paisagem à sua frente, inspira-se. Fá-lo até à chegada do tempo quente e com ele a da invasão da praia por banhistas sôfregos daquele bronze da pele imposto pela moda. É então que o escritor abandona aquele lugar até ao próximo Outono, enquanto num derradeiro olhar, repara naquela ninfa que de bikini se enfiou no mar, apenas até à cintura, para se aliviar num chichi. Tudo é profanação do lugar mágico” |
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