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FOLHETO SOBRE O ECOMUSEU DOS ENVC

Publicado a 01/04/2016, 02:54 por CCAM   [ atualizado a 01/04/2016, 02:55 ]


O assunto já neste jornal foi suficientemente badalado. Daí saber-se que a destruição deste espaço museológico, composto por peças históricas com ligação à construção naval e ao mar, foi um acto sórdido, que só podia partir de gente de má-fé e assaz ignara. Para dar mais gravidade à acção, numa atitude de revanche em relação a Viana e aos ENVC, mandaram-se fundir todas as peças que constavam do Ecomuseu nos fornos siderúrgicos, quando não faltava espaço na cidade para as expor e construir desde logo um roteiro turístico tendo o mar e a construção naval como tema, dado o seu passado grandioso na cidade. 
Sobre os ENVC também já muito se disse e muito se falou. E foi mesmo assunto que deu azo para que Porfírio Silva, ainda há bem pouco tempo, lhe desse tratamento em livro. Mas com o caminhar no tempo, com o assentar da poeira, já sem agitações e contra agitações torna-se mais claro para os vianenses de que Viana neste assunto foi profundamente maltratada, e com ódio de permeio. Mas o mesmo tempo também se encarregou de colocar no seu devido lugar o autor da revanche. Todo o mal e os maldosos têm o seu fim, por muito caminho que possam percorrer.
Entretanto a União das Juntas de Freguesia de Viana do Castelo (Santa Maria Maior e Monserrate) e Meadela, com coordenação do Centro Cultural do Alto Minho, editou mais um dos seus conhecidos folhetos a tratar este assunto do Ecomuseu dos ENVC. No mesmo é feita uma descriminação da quase totalidade das peças que constavam deste espaço museológico. A sua proveniência, a sua função enquanto tiveram operacionalidade, o tempo de existência e outras características, com acompanhamento das respectivas imagens constam deste documento. Algo ficou de fora – pouco –, porque nem tudo estava inventariado e identificado, mas o que consta desta brochura é suficiente para que se compreenda o que de mau foi feito.
O folheto está à venda nas entidades que o conceberam e no Tombadilho, espaço social do Grupo Desportivo e Cultural dos T. ENVC, na Rua Cândido dos Reis. Nos serviços de atendimento deste jornal, como já é costume, também se vende. O valor é meramente simbólico. Custa um euro. Porque o objectivo é divulgar o que do grande público é desconhecido. 
PJ
“A Aurora do Lima”, 31/03/16