Nascido em 1978, o Centro Cultural do Alto Minho contou na sua fundação com o TEAR – Teatro Estúdio de Arte Realista, companhia profissional de teatro, sedeada em Viana do Castelo. Com o teatro na sua estrutura primeira, o Centro Cultural do Alto Minho privilegiou na sua estratégia o apoio às companhias de Teatro de Amadores do distrito de Viana do Castelo, tendo culminado esse processo com a criação em 1988 da Oficina de Teatro do Centro Cultural do Alto Minho. Dirigida por encenadores credenciados, como Mário Barradas e José Martins, a Oficina de Teatro do CCAM, permitiu que os grupos de teatro de amadores do distrito de Viana do Castelo tomassem contacto com novas tendências cénicas, fazendo co que os actores e actrizes fossem dirigidos por encenadores profissionais. Nesse sentido foram apresentadas as peças, “As Artimanhas de Scapin”, de Moliére, e “ Os Interesses Criados” de Jacinto Benavente, encenadas por Mário Barradas, o “Auto da Índia” de Gil Vicente encenado por Mário Barradas e Lucilo Valdez e “Adieu” der Jaime Salazar Sampaio, encenado por José Martins. Numa sequência de um desenvolvimento do processo iniciado, a Oficina de Teatro do CCAM, deu origem em 1990 à companhia profissional de teatro, Teatro do Noroeste, residente no Teatro Municipal Sá de Miranda, em Viana do Castelo. No ano de 2002, perante o ressurgir do interesse pelo teatro de amadores no distrito de Viana do Castelo, foi reactivada a Oficina de Teatro do CCAM, com a encenação da peça “A 10ª Turista” de Mendes de Carvalho, por António Neiva, que contou com a participação de elementos de vários grupos de teatro de amadores do distrito. Tendo sido efectuadas mais de 20 apresentações dessa peça, a Oficina de Teatro do CCAM prepara duas novas peças de teatro, “As Criadas” de Jean Genet e “Escurial” de Michel de Gelderode, prevendo-se a sua estreia no ano de 2005. Para além disso prepara a encenação do “Auto das Barcas” de Gil Vicente, integrada num Curso de Formação de Expressão Dramática para desenvolvimento do Teatro de Amadores. |
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